Blogue do livro "Na Rota do Yankee Clipper" - de José Correia Guedes @ Chiado Editora, Lisboa. Dezembro de 2012.

Em Cascais

À venda, a partir de hoje, na mais antiga livraria de Cascais, que é também uma das mais antigas do distrito de Lisboa. Acaba de completar 40 anos de bons serviços prestados aos amantes da leitura e continua a ser uma livraria como todas as livrarias deveriam ser.  Montes e montes de livros, numa aparente desorganização "organizada", que permitem ao leitor fazer aquilo que ele mais gosta: navegar, "cheirar" e encontrar o livro que vai encher de encantamento as suas próximas horas ou os seus próximos dias.
Mesmo que não procurem o "Yankee Clipper", não deixem de visitar a Galileu. Já não se fazem lugares assim.


Em Vila do Conde

É já no dia 25 de janeiro de 2013 que  o livro "Na Rota do Yankee Clipper" vai ser apresentado em Vila do Conde, na Biblioteca Municipal. Seguir-se-à um debate sobre o tema, que se espera interessante e bem participado, até porque a história também passa por esta cidade.
A apresentação do autor estará a cargo do engº José Maria Novais*, amigo de juventude, conterrâneo e ele próprio autor de várias obras publicadas ao longo das últimas décadas.

* - Licenciado em Engenharia Mecânica pela Universidade Técnica de Lisboa (IST), Ex - Professor de Engenharia no Ramo de Automação Industrial e Comendador da Ordem de D. Afonso Henriques.


Na Ascari

Tal como o nome sugere, a Ascari é uma livraria voltada essencialmente para os automobilistas. No entanto os aviadores começam a ganhar terreno, como o comprova o relativo sucesso que foi a apresentação do Yankee Clipper.
As fotografias são de Ricardo Lemos


O autor entre duas figuras lendárias do automobilismo nacional, António Peixinho e Ernesto Neves.



Carlos Gaspar (à esquerda) foi outro grande campeão que esteve presente. À direita, o autor com Carlos Gilbert, que fez a apresentação do livro


Comentários

 ACRÓSTICO

Juntou a Ana, um grupo de amigos e familia. 
O almoço foi divertido e salutar e emocionante. 
Sagrando-se a minha senescência, pelos 65anos. 
E um acontecimento memorável, sem Alzheimer.
Com isso, ganhei NA ROTA DO YANKEE CLIPPER.

O narrar,    romanceado,    dum    acontecimento que  foi 
Realidade, nos idos anos da II Guerra Mundial. 
Relato muito claro e com uma escrita fabulosa. 
Envolve-nos na polftica de outrora e na actual, 
Imensos adagios, proverbios e ditos portugueses, 
A aviação com toda a sua técnica e destreza.
Ganhei um escritor que auguro um belo futuro. 

Uma escrita lavada, bem feita, com pontos e vfrgulas. 
E uma narrativa que nos não deixa abrandar, 
Desde logo, só um excelente aviador para a contar. 
E de certeza que o meu voto, para um NOBEL, 
Será dado. 0 outro Zé contigo deveria ter aprendido.

2016. MAIO.26
KinCD


Acróstico: juntem-se as primeiras letras de cada verso e sairá um nome ou palavra.





  Meu caro Zé Guedes
Obrigado por me teres feito viver nestes dois últimos dias, uma aventura em companhia do teu e já meu amigo, Ernesto Sardinha. O Comandante Sardinha.
Apesar de já conhecer bem a historia do Yankee Clipper, conhecimento esse que se cimentou com o acompanhamento que fui fazendo do teu Blog, ler a historia romanceada, foi para mim um prazer.
Gostei.
Contar factos históricos, não é fácil, corre-se o risco de ser enfadonho ou plagiador. Tu encontraste uma formula inteligente e imaginativa de o fazer e que saiu muito bem.
Como disseste na apresentação fazer um romance, não é para todos, mas tu conseguiste.
Como também o confessaste, grande parte do livro é uma autobiografia, nem podia deixar de ser, os teus quase 40 anos a voar tinham que ter aqui a sua marca.
O toque de cultura do Ernesto, não só sobe o ponto de vista musical com os blues, o pormenor do "rapaz" Frank Sinatra em 1942 e outras dicas muito bem metidas, mas também com a pintura (Van Gogh) e dum modo geral com o ambiente que o envolve, tem obviamente o teu ferro.
Toda a história é muito bem enquadrada e muito bem retirada da realidade dos factos. A colagem ao General Humberto Delgado é genial, as referencias a Salazar e à nossa neutralidade na guerra é muito oportuna e o “grand final” em que realmente desaparece o narrador, é muito bem pensada.
O problema agora é se lhe tomas o gosto...
Grande abraço do "companheiro de 356 aventuras"

Vasco Branco
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        Caro Zé
     Refª Na Rota do Yankee Clipper
Uma trama notável e um entrosamento dos personagens virtuais com os reais, uma descrição das situações e dos locais mais variados- ex. os jantares no Palácio, Nova York enregelado, o cockpit do Clipper- que nos fazem lá estar, o português fluido e escorreito tudo isto é do melhor. 
Obrigado por nos ter permitdo "viver" uma época em que eu andava no Técnico. Por tudo isto li o Livro de um fôlego - não conseguia parar. Adorei e parabéns.             
Um abraço de estima e apreço                    
João Lopes da Silva

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Na leitura q tenho vindo a fazer do livro,já cheguei à fase em q o Cte Sardinha pilotou o Clipper no Aeroporto Maritímo de La Guardia ao lado do Cte ROD Sullivan e até aqui tudo vai de vento em popa ié, estou a gostar do livro, o qual contém muitas memórias de uma vida bem vivida travestida na pele do piloto Sardinha da Aero Naval portuguesa. No fim da sua ainda acrescentarei mais qq coisinha.Vou comprar mais uns exemplares para oferecer no Natal, mas só a pessoas q percebam/gostem desta trama q o livro aborda. Agradeço ao Cte José C. Guedes a boa leitura q me está a proporcionar do seu livro. Cordiais cumprimentos, luis f. gouveia. 
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Já terminei quase a leitura do seu livro. Excelente! Parabéns!
Helena Xavier, Cascais
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Sorte e fama com esta sua obra, meu caro.
São os votos de mais um desconhecido que aprecia as coisas do mar.
Att.: Mauro A L Hespanhol
Brasil
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História bem contada, escrita escorreita que cativa apanhando o "espírito do tempo"; o Zé "fala" do que sabe- aviões, jazz,glamour. Li com gosto e recomendo a sua leitura. 
Alfredo Ferreira
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A história está bem engendrada em particular no que refere ao pretexto e modo como embarca o 1TEN Sardinha no Clipper. Daí para diante flui na pena de um experimentado Pilotaço.
As referências à época trouxe—me à memória, muitos anos depois, figuras como o Jimmy Durand (?) que ainda vi no cinema nos filmes da Esther Williams (a que chamo a minha professora de natação!) e depois tudo o mais que desconhecia (conhecendo qb) do avião, dos procedimentos, das escalas, dos passageiros e do muito que deu colorido ao livro entre o mítico Estoril e a pragmática Manhattam, com as interpretações muito latinas dum ingénuo cá do burgo.
P.S.: O pai do Cte Conceição Silva, então com cerca de 14 anos, lembra-se da tragédia e de ver corpos despedaçados amontoados na antiga doca da Caldeirinha do antigo Arsenal (hoje soterrada). Nunca mais esqueceu!
Rui Ortigão Neves
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A Galileu é o espaço literário mais antigo de Cascais e o livro lê-se muito bem. Logo, o autor merece duplos parabéns!
Patrícia Black
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O livro prendeu-me do princípio ao fim, a história está perfeita e tecnicamente ( como não podia deixar de ser … )  muito bem conseguida e romanceada, acabei por sinceramente “viver” a viagem e quer-me parecer que há um potencial bom escritor escondido dentro de si !  Portanto …
António Guerra
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Também já concluí a leitura deste livro que recomendo acima de tudo a todos aqueles que se interessam pela aviação !!!
Carlos Manuel Belo Abreu
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"Tem uma narrativa bem construída e está muito interessante".
Marta Miranda, directora da Biblioteca José Régio
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ADOREI !
De leitura fácil, mantém o permanente desejo de continuar a ler, feito por quem sabe de aviões, com um pouco de erotismo,  suspense e História é, sem qualquer favor, um excelente trabalho.
Os meus parabéns.

Carlos Laranja
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Parabéns! Gostei, consegues manter o interesse de quem lê desde a primeira página até ao fim. E o comandante Sardinha parece-me representar muito bem o que poderia ser um aviador português, bem português, daquele tempo.
José Pyrrait

Museu de Marinha, Lisboa, 5 de Dezembro de 2012

Imagens do lançamento do livro no Pavilhão das Galeotas do Museu de Marinha. Casa cheia, muito para além das expectativas, para um acontecimento testemunhado pelo "Santa Cruz" de Gago Coutinho e Sacadura Cabral, com o Bergantim Real em fundo. É possível melhor cenário?
Obrigado ao Almirante Bossa Dionísio por ter honrado esta cerimónia com a sua presença e por ter permitido a utilização deste espaço sagrado onde se concentra o ADN dos melhores portugueses de sempre, os gloriosos  navegadores das Descobertas. E obrigado também ao Comandante Cyrne de Castro pela  brilhante palestra sobre a aviação naval que ele tão bem conheceu. Nem uma mosca se ouvia enquanto ele falava. Um homem invulgar, de facto.
Um agradecimento especial para os meus amigos e para os muitos entusiastas desconhecidos que me honraram com a sua presença neste dia memorável. Oxalá o livro corresponda às vossas expectativas.





No Porto

Espaço pequeno mas extremamente acolhedor, a Livraria Ascari serviu de palco à apresentação do livro na cidade do Porto. Carlos Gilbert foi o apresentador de serviço, falando para um público maioritariamente "automobilístico" mas que ouviu atentamente as suas explicações sobre a obra e respectivo autor. Uma vez mais, os exemplares disponíveis para venda "voaram" rapidamente.


A Arte de Rui Queirós

O Yankee Clipper, na visão inspirada de Rui Queirós. Um presente do autor que teve a gentileza de ir até à Biblioteca José Régio em Vila do Conde, no passado dia 25, para me fazer a entrega deste extraordinário trabalho.
Obrigado, Rui. Aqui ficará orgulhosamente a partir de hoje.
Rui Queirós Design


Revista Topos & Clássicos

Revista "Topos & Clássicos", Dezembro de 2012.
A notícia menciona um pequeno almoço, como é tradição na Ascari. Mas a apresentação decorrerá à tarde (1600), por esta vez e a título excepcional.


Jornal de Vila do Conde

Excerto da edição de hoje, 29 de novembro, do Jornal de Vila do Conde, cidade onde o autor passou a infância e juventude. No início do próximo ano haverá uma apresentação do Yankee Clipper na Biblioteca Municipal.


Comandante Cyrne de Castro

Imagens que mostram o Comandante Cyrne de Castro junto do Grumman G-21 que pilotou durante o seu tempo de serviço na Aviação Naval e, mais tarde, voando sobre Lisboa aos comandos do seu Curtiss "Helldiver" durante a visita do Presidente do Brasil, Café Filho, em 1955. 
Será este distinto Oficial de Marinha que nos dará a Honra de fazer a apresentação do livro "Na Rota do Yankee Clipper" no próximo dia 5, no Museu de Marinha.



O Yankee Clipper na Memória dos Exílios

A 22 de fevereiro de 2013 completam-se 70 anos sobre o acidente do Yankee Clipper no rio Tejo, no final de uma viagem em que ligava Nova Iorque e Lisboa. Para recordar o facto, a Câmara Municipal de Cascais irá promover uma série de intervenções que terão lugar no Espaço Memória dos Exílios, no Estoril, e que culminará com uma apresentação/debate sobre o livro "Na Rota do Yankee Clipper". A Agenda Cultural da C. M. C. para o referido período irá brevemente detalhar o programa para os dias 22 e 23 de fevereiro próximo.
O Estoril foi, durante a II Grande Guerra, um ponto de encontro privilegiado para espiões e informadores das potências em conflito, bem como local de refúgio de algumas famílias reais europeias. Naturalmente, a ficção do Yankee Clipper não podia deixar de passar por aqui.



Grumman G-44 Widgeon

Este Grumman G-44 Widgeon da Aviação Naval Portuguesa, que se encontra actualmente exposto no Pavilhão das Galeotas do Museu de Marinha, servirá de "fundo" à apresentação do livro "Na Rota do Yankee Clipper" que aí terá lugar no próximo dia 5 de dezembro, pelas 18 horas. O apresentador do livro, Comandante Cyrne de Castro, foi ele próprio piloto deste tipo de aeronave no início da sua brilhante carreira como Oficial de Marinha.
O personagem de ficção que narra a história do Yankee Clipper, Ernesto Sardinha, foi também ele piloto de Grumman e Oficial da Aviação Naval.


… e também no Porto!


"Aterrem em Portugal"

Referência ao lançamento do livro num dos blogues mais interessantes da actualidade sobre estas e muitas outras  matérias.
Veja aqui Aterrem em Portugal!



Lançamento do Livro

Venham todos ao Museu de Marinha, no dia 5 de Dezembro às 1800 horas. O Comandante Cyrne de Castro é um fantástico contador de histórias e a entrada é livre.







Os Clippers no Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo - Lisboa



Colaboração de Sandra Antunes, a quem agradeço.

O Projecto de Cabo Ruivo

Projecto do Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo. O fim da guerra e a construção do aeroporto da Portela iriam mudar radicalmente a face do transporte aéreo em Portugal. Cabo Ruivo não seria mais que uma miragem e o projecto deixaria de fazer sentido.



Protecção Anti Gelo

Diagrama do sistema de protecção anti gelo (de-icer) do Boeing 314. Além do sistema de protecção do bordo de ataque das asas e estabilizador existia também um de-icer para as hélices. 
O fluido recomendado pelo fabricante, Eclipse Aviation Corporation, era composto em 85% por álcool "Solox" e 15% de C. P. Glicerina.


Dynamic Tests of Boeing 314, Test Model 108



Testes dinâmicos realizados para avaliar o desempenho de flutuadores instalados nas asas do B314. Esta solução viria a ser abandonada em favor dos "sponsoons".

Blue Print

As cotas e medidas do Boeing 314


Lancha de Apoio

Fotografias da revista "LIFE" onde pode ver-se um Clipper a ser rebocado e a lancha de apoio à operação da Pan Am no porto da Horta, no Faial. 
Na imagem de cima vê-se perfeitamente a lancha com o cabo de reboque amarrado à proa do Boeing. A imagem mostra também uma parte do motor nº 2 e parte do "sponsoon" esquerdo.
Os flaps descidos, na imagem de baixo, sugerem que o Clipper acabou de aterrar. Ou de amarar, se preferirem.



O Livro

Está em fase de edição. Um dia destes (Outubro / Novembro?) o livro do Yankee Clipper vai aparecer por aí em suporte papel. "Na Rota do Yankee Clipper" está registado no IGAC sob o nº 6182 / 2011, com todos os direitos reservados para língua portuguesa.


Fotos de João Garcia Jr




Um Presente para Roosevelt

20/04/1939. O Comandante Harold Gray, que pilotou o Yankee Clipper no primeiro voo de correio entre Nova Iorque e Southampton, via Lisboa, entrega  ao Presidente Roosevelt o modelo de um antigo barco português talhado de memória pelo Padre José Pereira da Silva, na altura com 75 anos. Um dos dez pilotos iniciais da Pan American, Harold Gray viria a ser presidente da companhia durante um curto período, nos anos 60, após a saída de Juan Trippe.




A Partida

Publicado em História dos Açores

                                                                     Foto Jovial, Horta

Clippers nos Açores

Fotografia publicada na página História dos Açores , no Facebook, a quem agradecemos.


A Vida a Bordo

O Yankee Clipper era enorme, para os parâmetros da época. Este corte dá uma boa ideia do ambiente que se vivia a bordo e da localização dos diferentes compartimentos.

Foynes Museum, Irlanda

O Foynes Flying Boat Museum, situado em Limerick, Irlanda, foi construído para celebrar a operação dos grandes Clippers da Pan American através do Oceano Atlântico durante os anos 40 do século XX.
Uma vez que todos os 12 Boeing 314 produzidos se perderam em acidentes e incidentes, o museu promoveu a construção de uma réplica (mock up) em tamanho natural de forma a dar a conhecer aos visitantes o ambiente que se vivia a bordo durante uma viagem transatlântica.
Aqui fica um pequeno exemplo do que por lá se pode ver.
Clique aqui para saber mais sobre o Foynes Flying Boat Museum


Radio Recall


Actualmente poucos se recordarão da carreira artística de Jane Froman, mesmo no seu país natal, os Estados Unidos. Porém, e como se comprova pelo excerto junto, a cantora que viajava no Yankee Clipper era mesmo uma figura de primeiríssimo plano na sua época e muito mais teria para dar ao mundo se não fossem os terríveis ferimentos que sofreu no acidente.


How good a singer was she? In the 1930s, impresario Billy Rose was once asked “who were the ten greatest singers?” He replied, “Jane Froman and nine others.” Jane is one on the few celebrities with 3 stars on the Hollywood Walk of Fame: one for radio; a second for TV and a third for her Capitol Record recordings.

Para ler o resto do texto clique aqui

Yankee Clipper, 1939

O Yankee Clipper, em 1939, quando iniciou a carreira transatlântica para Lisboa, via Horta.


Boeing 314 Yankee Clipper NC18603 1939

AirlineTV.net - Boeing 314 Yankee Clipper NC18603 1939

(Clique para ver o vídeo)